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Não paguei o cartão de crédito, quais juros são cobrados? O famoso juros do rotativo do cartão!

Muitas pessoas já passaram pela situação de não conseguir pagar a fatura do cartão de crédito na data certa. Quando isso acontece, além do susto, surgem dúvidas importantes: quais juros serão cobrados? O que é o rotativo do cartão? E como essas taxas podem afetar o bolso?

Neste artigo, vamos explicar de forma simples e detalhada como funcionam os juros do rotativo do cartão de crédito, o que a lei diz sobre esse tipo de cobrança e o que você pode fazer para evitar que a dívida fique fora de controle.

O que é o crédito rotativo do cartão de crédito?

O crédito rotativo é a modalidade de pagamento que entra em ação quando você não paga o valor total da fatura do cartão na data de vencimento. Ao invés de quitar tudo, você pode optar por pagar apenas o valor mínimo ou qualquer quantia menor que o total devido.

Nesse caso, o saldo restante passa a ser uma dívida que entra no rotativo. Ou seja, o banco ou administradora concede um empréstimo para que você possa pagar depois esse valor, mas com juros.

Quais são os juros do rotativo do cartão de crédito?

Os juros do rotativo do cartão de crédito são conhecidos por serem um dos mais altos do mercado financeiro. Em alguns casos, essa taxa pode ultrapassar 300% ao ano.

Essa taxa elevada ocorre porque o crédito rotativo é uma linha de crédito emergencial, com maior risco para a instituição financeira, e por isso cobra juros maiores para compensar esse risco.

Como são calculados esses juros?

Os juros do rotativo incidem sobre o saldo devedor que você não pagou da fatura anterior. Eles são cobrados diariamente e acumulam até o pagamento total do valor devido.

Por exemplo, se você deixou de pagar R$ 1.000,00 e a taxa de juros mensal é de 15%, ao final de um mês, a dívida será de R$ 1.150,00 — sem considerar outras possíveis taxas e encargos.

O que acontece se a dívida rotativa não for paga?

Quando a dívida do rotativo não é paga no mês seguinte, a administradora do cartão costuma oferecer uma alternativa chamada refinanciamento ou crédito parcelado, com juros menores que o rotativo, mas ainda assim significativos.

Se mesmo assim não for quitada, a dívida pode ser encaminhada para cobrança, protesto e até negativação do nome do consumidor em órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.

O que diz a legislação sobre os juros do rotativo?

Em 2017, o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional impuseram regras para limitar o uso do crédito rotativo e os juros cobrados, buscando proteger o consumidor.

Uma dessas medidas determina que o cliente só pode ficar no rotativo por, no máximo, 30 dias. Após esse período, a administradora deve oferecer uma alternativa de parcelamento com juros mais baixos.

Essas regras visam reduzir o impacto dos juros muito altos e evitar o endividamento excessivo.

Como evitar cair na armadilha dos juros do rotativo?

  • Pague o valor total da fatura sempre que possível para evitar juros

  • Se não puder pagar tudo, priorize pagar o máximo que conseguir, evitando ficar no rotativo

  • Ao receber a oferta de parcelamento, analise as condições com atenção antes de aceitar

  • Procure renegociar a dívida com a administradora para obter juros menores

  • Controle seus gastos no cartão e faça um orçamento mensal para evitar surpresas

Conclusão

O crédito rotativo do cartão de crédito pode parecer uma solução rápida em momentos de aperto financeiro, mas os juros altíssimos tornam essa opção muito cara a longo prazo. Entender como funcionam esses juros e quais são as alternativas disponíveis é fundamental para evitar o aumento descontrolado da dívida.

Se você já está nessa situação, busque ajuda especializada, analise as propostas de renegociação com atenção e mantenha o controle financeiro para não repetir o ciclo de dívidas.

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