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AÇÃO REVISIONAL DE JUROS — CUIDADO, NÃO CAIA NESSA CILADA!

Se você está endividado e começou a pesquisar formas de resolver isso, provavelmente já ouviu falar da chamada ação revisional de juros. Muitos anúncios prometem milagres: cortar os juros pela metade, zerar sua dívida ou parar de pagar até que tudo seja resolvido na Justiça. Mas será que tudo isso é verdade?

A resposta é: nem sempre. E, se você não tomar cuidado, pode acabar caindo em uma cilada ainda pior que a dívida original.

Neste artigo, vamos te explicar o que é de fato uma ação revisional, quando ela pode ser útil, quais os riscos envolvidos e como identificar promessas falsas que podem te prejudicar ainda mais.

O que é uma ação revisional de juros?

A ação revisional é um processo judicial que tem como objetivo revisar cláusulas de um contrato bancário que contenham juros abusivos ou cobranças indevidas. Ou seja, ela serve para questionar legalmente os valores cobrados em empréstimos, financiamentos ou cartões de crédito.

Quando bem fundamentada, com provas e análise técnica do contrato, essa ação pode sim ajudar a reduzir o valor da dívida. No entanto, ela não é garantia de vitória, e tampouco é um atalho para “parar de pagar tudo” como algumas empresas irresponsáveis tentam vender por aí.

Quando vale a pena entrar com uma ação revisional?

Você pode considerar essa ação se:

  • Os juros do seu contrato estão muito acima da média de mercado;

  • Você identificou cobranças indevidas ou taxas escondidas;

  • Está com dificuldades reais para pagar e o banco se recusa a negociar;

  • Já solicitou uma análise contratual e foi detectado abuso claro.

Em todos os casos, é importante que haja provas técnicas (como planilhas de cálculo, laudo contábil ou parecer jurídico) mostrando que os juros cobrados estão fora do razoável.

Onde mora o perigo?

Muitas empresas — inclusive algumas que se dizem “especialistas” — usam a ação revisional como uma promessa de solução milagrosa. E é aí que mora o perigo. Veja alguns sinais de alerta:

  • Prometem que você vai parar de pagar a dívida imediatamente;

  • Garantem redução de até 90% da dívida sem sequer analisar seu contrato;

  • Pedem pagamento antecipado de taxas “administrativas” altas;

  • Dizem que o processo será ganho com certeza e em pouco tempo.

Tudo isso é mentira ou omissão parcial da verdade. A ação revisional é uma ferramenta jurídica séria, mas envolve riscos, demora e nunca vem com garantia de resultado.

Quais são os riscos de cair em uma cilada?

  • Ter seu nome negativado durante o processo, caso pare de pagar a dívida;

  • Perder a ação judicial e ainda ter que pagar custas do processo e honorários do advogado do banco;

  • Aumentar a dívida com juros e correção durante o tempo do processo;

  • Cair em golpes de empresas falsas, que somem com seu dinheiro e te deixam ainda mais endividado.

Por isso, antes de entrar com uma ação como essa, é fundamental consultar um advogado de confiança, pedir uma análise contratual profissional e fugir de qualquer proposta milagrosa ou feita com pressa.

Como se proteger?

  • Não confie em promessas prontas. Cada contrato é único e precisa ser analisado individualmente.

  • Solicite uma análise contratual gratuita ou de baixo custo, feita por quem entende de direito bancário.

  • Desconfie de empresas que pedem dinheiro antecipado alto ou que não explicam claramente os riscos.

  • Busque empresas ou advogados com CNPJ ativo, registro na OAB ou referências de clientes reais.

Conclusão

A ação revisional de juros pode ser uma boa ferramenta para defender seus direitos, desde que usada com responsabilidade e transparência. Quando usada da maneira errada, ela vira armadilha: faz você parar de pagar o contrato, se iludir com promessas de economia e ainda se afundar mais em dívidas.

Por isso, não caia na cilada da solução fácil e rápida. Em vez disso, busque informação, análise profissional e orientação segura antes de tomar qualquer decisão.

Se você está endividado, saiba que existem alternativas fora da Justiça, como negociação direta com o banco, análise de contrato com laudo técnico e, em último caso, a ação revisional — mas com consciência dos riscos.

Entre com segurança nesse procedimento com a 
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